Aline Maia Nascimento
ongoleses;migração;refúgio;diáspora africana;fazer-se
Esta dissertação é resultado de uma pesquisa sobre a população congolesa no Rio de Janeiro. Trata-se de uma análise sobre o “fazer-se” destes imigrantes na cidade. A pesquisa examina a relação que congoleses estabelecem com sua terra de origem e de “chegada” (o Brasil), a fim de compreender como a identidade cultural é preservada à luz dessa experiência de diáspora.
Assim, duas dimensões foram importantes para estruturar esta análise. A primeira diz respeito aos percursos geográficos desta população pelo globo com o objetivo de entender de onde se vem e pra onde se pretende ir. A segunda foca na noção de raízes como práticas pessoais e coletivas de congoleses, que mesmo estando a milhões de quilômetros de “casa”, buscam formas para não perder o vínculo com o Congo.
Ao mesmo tempo em que se investigam também as escolhas e cálculos utilizados por congoleses na produção de estratégias de sobrevivência frente aos desafios colocados pelo processo migratório.